A recuperação para o sector de atividade do turismo em Portugal será lento e passará pela maior preferência de espaços mais reservados e não massificados, turismo rural e alojamento local, obtendo claramente a preferência por parte do turista pelas experiências locais em busca da autenticidade na Beira Baixa?
A disponibilidade para a realização de experiências locais são tendências há muito referenciadas pelas publicações de tendências turísticas.
A propósito, as preferências do consumidor revelam maior acuidade neste sentido e hoje tornam-se um fator de preferência para o turismo rural na Beira Baixa.
Tanto é que a busca pela autenticidade pelo turista revela expressivos 25,7% na preferência pelo alojamento local.
Foco pelas experiências locais no sector do turismo
O recente artigo publicado no facebook da Viagens e Resorts sob o título “Afinal, o que é melhor: alojamento local ou hotel?”, é desafiador.
Claramente, aponta referenciais desta tendência das escolhas dos turistas neste período de retoma económica no sector.
Do mesmo modo, as experiências locais, de conviver como os locais são fatores de preferência para o turistas escolherem destinos turísticos como os da Beira Baixa.
Então, o que e por que se espera? O que leva ao crescimento do sector do alojamento local e comparado com a estadia em hotel?
Porquanto, será de prospetivar novos caminhos, a partir de dados do passado recente que indiciam outras escolhas nestes destinos.
Porém, neste lapso de tempo devido à pandemia gerada pelos efeitos do Covid-19 na sociedade, os seus efeitos são mais nocivos economicamente.
A Beira Baixa poderá revelar vantagens percebidas pelos turistas pelas características das suas unidades de alojamento e por apresentarem experiências locais mais genuínas?
Parece que sim! Mas como o fazer realçar?
Experiências locais são factores de diferenciação
Entre diversidades distintas, a Beira Baixa é valorizada pelo património industrial e tecnológico, património cultural e o património natural.
Neste último aspeto, o Parque Natural do Tejo Internacional e o Geoparque Naturtejo, duas das atrações mais fortes da região, aliam-se a gastronomia e as tradições populares.
As experiências locais são fatores de diferenciação da Quinta dos Trevos ao incluir oficinas artesanais no seu espaço, onde o hóspede pode “sentir” obra a nascer nas manualidades.
Seguramente, o desenvolvimento de produtos e serviços turísticos para a Beira Baixa será impulsionado para um foco mais expressivo nas experiências locais.
Dessa forma, irá realçar o valor percebido pelo turista para o potencial deste fator de referência e das suas preferências.
Nesse sentido, as unidades de turismo rural e alojamento local, os espaços de acolhimento da Beira Baixa e do turismo do centro de Portugal serão distintas e superlativas.
Do entendimento à realização da experiência turística
Viver temporariamente como uma pessoa local, experimentar como local, sentir e vivenciar como local, conquistar o acolhimento do local…
Conquanto, o local a ser valorizado pelas pessoas visitantes, pela pessoa e a sua experiência, pela presença humana resiliente neste território.
Seguramente, nem sempre é fácil entendê-la de coração, mas esta é uma característica da busca do turista pela autenticidade e genuinidade do local.
Dessa forma, pelo turista perpassa a vivência muito além da teorização e das estatísticas, de um número no panorama do turismo.
Nesse sentido, o conjunto de emoções permitidas pelas experiências locais fazem do alojamento local um espaço de eleição para estar em segurança.
A par, falta agora fazer das experiências locais o seu foco,e realçar nas suas mensagens de marketing e comunicação, nas suas mensagens e promoções.
De igual forma, relevará melhor o conjunto de experiências locais como factor de preferência pelo turismo rural e o alojamento local na Beira Baixa.
Foco do marketing turístico nas experiências locais
Agora, a oportunidade de fazer a diferença na comunicação de marketing é apontar para este horizonte de realização pessoal do turista.
Por outras palavras, será o reforço inclusivo na promoção de cada unidade de alojamento local em valorizar mais a possibilidade do turista contactar maior autenticidade.
Sem dúvida, realizar experiências locais de uma forma segura e de acordo com as recomendações oficiais são fator de referência neste momento para o turismo rural na Beira Baixa.
Reforça a acrescida importância das experiências locais com os eventos e as caminhadas e passeios interpretativos, de preferência com guias locais.
De maneira idêntica, e de assinalável e relevante conteúdo a interpretação do local, focado neste encaminhar do turista para uma aprendizagem vivida.
Decerto o movimento de interação é bidirecional ao promover a aprendizagem da língua e a comunicar no idioma local, ao envolvimento de familiarização.
Mais além da curiosidade, corre a interação com as pessoas locais no ouvir as suas histórias, os contos e as lendas, o seu expressar pitoresco, seus jeitos e expressões.
Da intenção à realização pelas experiências locais
De igual modo, o balanço do custo-benefício será então mais claro e sobrevalorizado pelo turista.
Enquanto opta por obter experiências locais num alojamento, turismo local ou alojamento local, o destino mostra-se mais atrativo.
Logo, as “interações pessoais estão a ganhar cada vez mais importância para os clientes”, numa claro apontar caminho promocional.
Segundo o autor do artigo; “os clientes querem ser únicos e sentirem-se em casa, como locais, quando viajam”.
Seguramente, algumas ofertas disponíveis de alojamento local proporcionam essa “sensação de sentir-se local”.
Reforça ainda, “podendo explorar mais as emoções positivas criadas por via da autenticidade da experiência e das interações sociais”.
Em suma, será de dar ainda maior destaque nesta etapa de sair do zero e dos flagelos económicos da pandemia.
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