Valorização do património incentiva a criação de conteúdos turísticos

Turismo aventura Quinta dos TrevosA valorização do património incentiva a criação de conteúdos turísticos na Beira Baixa, tendo sido dado mais um passo relevante na dinâmica de valorização do património tecnológico e industrial, implícito na realidade sócio-cultural e valorização das gentes da região da campina da Idanha.

Património tecnológico e industrial incentiva o conteúdo turístico?

Na região da Beira Baixa, tem sido dado relevo à criação de conteúdos turísticos através da realidade patrimonial industrial.

Com efeito, em torno do património foram criados espaços museológicos na Beira Baixa como o da Seda e do Bordado, em Castelo Branco, dos Lanifícios, na Covilhã, o Museu do Azeite, em Belmonte.

Assim, a par do extenso património sociocultural, património natural e gastronómico, o património industrial também incentiva a criação de conteúdos turísticos na Beira Baixa.

Por certo, a dinâmica da vida das gentes e dos lugares da Beira baixa não se queda confinada aos espaços da memória estáticos na criação de produtos turísticos.

Mas serão tanto mais atrativos para o turista neste território se os conteúdos turísticos alcançarem o dinamismo e a interatividade que o faça sentir incluído.

Por certo, incluído na experiência das gentes e do lugar, da sua cultura e embebido nas tradições que moldam o seu estar no mundo dessa e não de outra forma.

O investimento tecnológico e industrial que mudou a campina

A campina da Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, sofreu uma profunda alteração com a construção da barragem Marechal Carmona.

Este foi um investimento público considerável na época, bem como em todo o sistema de regadio efetuado seguidamente.

De tal forma relevante que empregou as gentes locais e colmou uma necessidade básica à vida, há muito percebida pelas gentes locais da região.

A par disto, alicerçou e potenciou a transformação do território pelo investimento tecnológico e industrial e foi determinante para o enriquecimento da região.

Porquanto, produziu uma mudança estrutural num território, antes caracterizado por terras com características muito díspares, carentes de água.

Por certo, estas terras oscilavam entre terras de qualidade excecional como as do Couto da Várzea, pelas terras de barro e a terrível caliça.

Surpreendentemente, ou não, as terras dos barros supriam de matéria prima essencial para a produção ancestral dos oleiros, a ponto de existirem cerca de 20 olarias em Idanha.

Património industrial na campina incentiva conteúdos

Por conseguinte, o investimento tecnológico e industrial para a contenção das águas e a produção de energia foi essencial para a transformação das realidades.

Sobretudo pela extensão que o regadio alcançou foi possível mudar toda a capacidade de produção agrícola da região e facilitar a instalação de unidades industriais.

Sem dúvida, a condução, impulsão e elevação da água nas centrais de elevação já por si implicaram a instalação de equipamentos necessários para esse efeito.

Então, a campina viu nascer outras produções agrícolas como o tabaco e a produção de tomate, aqui com forte pendor industrial local.

Similarmente, nos dias correntes, segue as vias da produção em escala de frutos vermelhos e frutos secos.

Conteúdos turísticos dinâmicos como a água que corre

Posterior e faseadamente, foi construído o sistema de regadio por canais, irrigando uma área de 8197,8 hectares.

De tal forma que abrange as freguesias de Idanha-a-Nova, Ladoeiro, Zebreira e Malpica do Tejo.

Mapa do regadio de Idanha-a-Nova, um contributo fluído para a valorização do património e criação de conteúdos turísticos

Legenda: Perímetro hidrográfico de Idanha                                                  Fonte: ARBI

Aliás, o sistema de regadio estende o acesso da água aos confins da campina por gravidade, outrora a céu aberto, enriquecendo a região com o elemento gerador de vida.

Por certo, a abundância de água coloca desafios de gestão deste recurso e, em especial, valorizou não só o território nas suas práticas agrícolas.

Acima de tudo, provocou alterações culturais entre as gentes, especialmente as do Ladoeiro, pelos cruzamentos culturais das suas gentes com as do Ribatejo, Centro e Norte de Portugal.

No entanto, hoje outro desafio está focado no reforço da valorização do património e no incentivo à criação de conteúdos turísticos no território e na Beira Baixa.

Particularmente focado neste território, através da produção documental no recurso à imagem em vídeo, o trabalho apresentado é um extraordinário documento institucional sobre o regadio.

Ademais, o vídeo aqui apresentado, é um contributo específico produzido pela ARBI-Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha-a-Nova.

Por isso, este é deveras relevante para a valorização do património tecnológico e industrial, na campina da Idanha-a-Nova em particular.

Talvez provavelmente, incentiva uma maior construção de conteúdos e produtos turísticos na Beira Baixa, incrementando maior aliciante para a área sul do concelho de Idanha-a-Nova.

O património do regadio incentiva conteúdos turísticos

Nesse hiato até à concretização dessa realização última, este conteúdo em vídeo é um passo relevante na valorização do património industrial e tecnológico, incentiva a criação de conteúdos turísticos na Beira Baixa.

Em conformidade, dá testemunho para memória futura da transformação produzida por ação humana no aproveitamento de um dos recursos naturais fundamentais para a vida.

Dessa forma, vai além do primeiro passo dado na construção da barragem Marechal Carmona, condicionando a bacia hidrográfica no traçado do leito do rio Ponsul, reservatório de recurso aquífero essencial ao regadio.

Sob o mesmo ponto de vista, descreve os conteúdos tecnológicos implementados nas centrais elevatórias e no sistema de canais.

Ao propósito, esta preservação para memória futura do conjunto deste património efetuado pela ARBI-Associação de Regantes e Beneficiários de Idanha-a-Nova, foi apresentado em estreia no stand institucional na última Feira Raiana, em 2019.

Seguramente, é um contributo inestimável para o reforço da valorização do património e incentiva a criação de mais conteúdos turísticos no território da Idanha-a-Nova.

Conteúdo turístico interativo da água e do regadio

Contrariamente à musealização da memória por observação dos artefactos em espaços fechados, um potencial museu da água e do regadio interativo seria fluido como a água nos canais.

Para tanto, contribuiria o acervo de peças industriais de aplicação hidrográfica, bem como o espólio industrial da antiga fábrica do tomate, conhecido por SAIPOL.

Nesse sentido, o trabalho de vídeo agora realizado será um excelente contributo para construir um conteúdo turístico com suporte no património industrial e um testemunho da realidade local em mudança.

Por exemplo, várias atividades turísticas poderiam surgir em torno deste polo industrial do património, aproveitando os percursos da água para circuitos pedestres, velocípedes e até aquáticos.

A valorização do património é incentivo na Beira Baixa

Rasgada perspetiva mais alargada e interessante do ponto de vista turístico, foi apresentada recentemente em produção multimédia pela RTP.

Similarmente, o documentário é um apelo à exclusividade do território da Beira Baixa, captando os testemunhos de cientistas e locais, evidenciando esta narrativa de resiliência.

Por conseguinte, em conteúdo turístico singular para os olhares de quem procura experiências de lazer diferenciadas e personalizadas, a reportagem Das pedras fez-se terra: histórias da Beira Baixa é extraordinária.

Sem dúvida, este documentário caracteriza sobejamente o que poderá desfrutar na região, já aqui reproduzida em notícia anterior.

Inegavelmente, a Quinta dos Trevos dá um contributo singelo, oferecendo um ambiente confortável e tranquilo, caloroso e afável, onde o confinamento social é possível em segurança.

Sobretudo através do acolhimento em apartamentos e quartos, promove experiências para os seus hóspedes, produz artesanato nas oficinas de artes e ofícios tradicionais.

Por conseguinte, reforça a valorização do património e incentivando a criação de conteúdos turísticos na Beira Baixa,

Produtos turísticos valorizarão mais o património

Analogamente, muitos mais contributos serão possíveis para a valorização do património, por forma a incentivar a criação de conteúdos turísticos no território da Beira Baixa.

Uma vez que esta riqueza de resiliência, transformação e continuidade de povoamento esteja presente nos produtos e serviços turísticos, a experiência será mais autêntica.

Por conseguinte, é possível construir outros produtos e serviços turísticos, dando valor à criatividade e inovação, través de uma dinâmica viva de um potencial museu da água e do regadio.

Porventura havendo vontade de realização a partir do espólio remanescente e bem aproveitado, será possível maior atração pelo património industrial existente.

Juntamente com os recursos ainda existentes do espólio industrial da SAIPOL, a extinta fábrica do tomate sediada no Ladoeiro, reforçado por testemunhos vivos.

Cultura popular incentiva conteúdos turísticos

Afinal, todo este empreendimento arregimentou gentes de todos os lugares para trabalhar na construção da barragem e dos canais de rega.

Complementarmente, seria de expor peças de interesse tecnológico detidos pela ARBI ao correr das passadas dos turistas pelos canais.

Igualmente, outras iniciativas de âmbito turístico são possíveis nesta área do território, respondendo ao interesse das pessoas pela autenticidade e a natureza.

Por outro lado, é fundamental orientar a criação de produtos turísticos mais ecológicos e de interesse lúdico como os passeios nos canais.

Outrosim, serão alternativas viáveis as atividades de observação de aves, artes tradicionais ou a interação com as gerações com conteúdos ancestrais.

Sob o mesmo ponto de vista, contar as lendas e histórias de forma encenadas e ao vivo, impulsionarão uma nova dinâmica económica para o território.

Certamente, os tesouros da cultura popular enredarão os turistas neste acervo de vida e seus lugares ao longo dos tempos.

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Excelente
Com base em 74 avaliações
Lourdes Gomes
Lourdes Gomes
18/02/2024
Local maravilhoso! A Sra Celsa e o Sr. João têm várias artes, uma delas é a de saberem receber os seus clientes! O cuidado que tiveram de acenderem a lareira com algumas horas de antecedência para manterem os quartos quentes até à nossa chegada....a simpatia, dedicaçao e atenção que nos deram é algo que já não se encontra por aí.... Os pequenos almoço são indiscritiveis, produtos caseiros, frescos, grande variedade, enfim....e a boa vontade que têm para comermos ate não querer mais! Sempre muito atentos! Adorámos o espaço e os proprietarios! A Sra Celsa faz bolos e compotas maravilhosos! Ficámos fãs, a repetir em breve com toda a certeza! Um bem haja a este magnifico casal! 🥰❤
Formacao agroflorestas Permacultura
Formacao agroflorestas Permacultura
26/12/2023
Numa zona agrícola, encontramos un oasis. A Quinta dos Trevos é o resultado de amor e dedicação. Para quem passa na zona, é uma obrigação parar e pernoitar na QT. Desde os quartos á amabilidade, tudo feito a rigor e com carinho
M G
M G
13/12/2023
Já fui em hotéis 5 estrelas e muito sofisticados.....mas quando cheguei a Quinta dos Trevos e no café da Manhã estavam lá o Sr João e a Sra Maria com a pessoalidade de seu atendimento, ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️ só tenho agagradecer por serem desta forma . Não esperava e para ser sincero nem sabia onde era o local que minha esposa havia escolhido e fiz questão de deixar registado a excelente experiência que tive.
Pedro Ramalho
Pedro Ramalho
24/11/2023
O pequeno-almoço e o espaço em si são muito bons. Talvez não seja o tipo de alojamento que seduza todos, mas para mim está perfeito. Toda a decoração é muito interessante. E a simpatia dos donos é simplesmente excecional.
João e Sara Vieira Gomes
João e Sara Vieira Gomes
01/10/2023
Primeiramente gostaria de frisar toda a simpatia do Sr. João e D.Celsa, são um casal formidável e que realmente nos fizeram sentir em casa. A quinta é cuidada excepcionalmente, são petfriendly e a natureza envolta é de uma beleza extrema. Mais não fosse a mesma tratada com tanto amor. Teem também uma piscina para aproveitar os dias de maior calor no interior da quinta. Os pequenos almoços são incríveis, a D.Celsa tem uma mão para a cozinha esplendorosa e as artes que constroem na quinta são de uma beleza incansável. Um local a voltar com a família certamente
Sofia Valente cotrim
Sofia Valente cotrim
21/09/2023
Excelente servico, pequeno almoço extraordinário, excelente localização, recomendo.
Fernanda Santos
Fernanda Santos
15/09/2023
Já é o segundo ano que visito este espaço, tanto eu como os meus filhos, adoramos 😍
João Freitas
João Freitas
07/09/2023
Tudo ótimo desde a recepção com o sr João e dona Celsa que são espetaculares, ao pequeno almoço tudo de bom, o silêncio com o cantar dos passarinhos e a noite com os grilos, para quem quiser ser bem tratado em todos os aspectos e com a tranquilidade e descanso, recomendo e não se arrependem. Uma família em família. É para repetir .
Наталія Поліщук (Natalka)
Наталія Поліщук (Natalka)
31/08/2023
O local é maravilhoso, gostamos de tudo, voltamos mais com toda certeza! Recomendo!!!

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